Por que um Círculo de
Estudos com Mulheres?
O livro: O Milionésimo
Círculo - Como transformar a nós mesmas e ao mundo - Um guia para Círculos de
Mulheres de Jean Shinoda Bolem - diz sobre a teoria do campo mórfico, resumidamente
esta teoria diz que quando determinado numero de pessoas muda sua forma de
pensar e agir elas conseguem mudar, repercutir estas mudanças para todo o
planeta.
Acreditamos que
“Quando um número crítico de pessoas transforma sua maneira de pensar e agir, a
cultura também se transforma e uma nova era se inicia.”
Mulheres em círculos
apoiam-se umas às outras e se descobrem através da conversa e das estórias que
cada uma conta. Ouvir, falar, contar,
testemunhar, representar, aprofundar, espelhar, rir, chorar, aprender com as
experiências e compartilhar a sabedoria das estórias curativas são remédios,
balsamos que nos fortalecem e curam as nossas feridas.
É como jogar pedrinhas
em um lago, cada uma tem um impacto e um efeito, os anéis concêntricos vão
evoluindo e atingindo todo o lago, evoluindo e afetando umas as outras, a nós
mesmas, aos nossos relacionamentos e assim toda a sociedade.
O Círculo de mulheres
nos ensina que ouvir é tão importante quanto falar. Que silenciar a mente mesmo
que por segundos, gera paz e confiança. Vivenciamos que a fala deve existir
depois de pausas silenciosas de escuta e reflexões.
A proposta do Círculo
de Estudos dos Arquétipos da Mulher Selvagem e do Feminino Sagrado é o de
vivenciar com dinâmicas, leituras, partilhas, danças esta jornada de autoconhecimento
para cada vez mais libertarmos a mulher que sabe e conectarmos com o nosso útero
de possibilidades e assim gerarmos mulheres sábias e consequentemente uma nova
sociedade.
Neste primeiro
encontro agora dia 19 de agosto de 2017 vamos refletir sobre a Introdução do
livro Mulheres que correm com os lobos de Clarissa Pinkola; ela diz que os lobos
saudáveis e as mulheres saudáveis têm certas características em comum:
percepção e intuição aguçada, espirito brincalhão e um ótimo faro.
Diz também que “A
Mulher Selvagem é a saúde para todas as mulheres. Sem ela, a psicologia
feminina não faz sentido. Essa mulher não domesticada é o protótipo de
mulher... não importa a cultura, a época, a politica, ela é sempre a mesma...Seus
ciclos mudam, suas representações simbólicas mudam, mas, na sua essência ela
não muda. Ela é o que é; e é um ser inteiro.”
Lindo né?!
Nosso encontro dia 19 de
agosto de 9h-12h na Clinica Parente Rua 123 n 203 Setor Sul Goiânia GO; em frente ao
estacionamento da Paroquia São José
(62) 3954-1230 ou 99946-1241.
E como não poderia faltar, nossa trilha sonora deste encontro será com a
Rita Lee - Meio Fio
Onde quer que eu vá
Levo em mim o meu passado
E um tanto quanto do meu fim
Todos os instantes que vivi
Estão aqui
Os que me lembro e os que esqueci...
Carrego minha morte
E o que da sorte eu fiz
O corte e também a cicatriz
Mas sigo meu destino
num yellow submarino
Acendo a luz que me conduz
E os deuses me convidam...
Para dançar no meio fio
Entre o que tenho e o que tenho que perder
Pois se sou só
É só flutuando no vazio
Vou dando voz ao ar que receber
Pra ficar comigo
Corro salto, me equilibro
Entre minha neta e minha vó
Fico feliz, sigo adiante ante o perigo
Vejo o que me aflige virar pó
As vezes acredito em mim
As vezes não acredito
Também não sei se devo duvidar
Mas sigo meu destino
Num yellow submarino
Acendo a luz que me conduz
E os deuses me convidam...
Para dançar no meio fio
Entre o que tenho e o que tenho que perder
Pois se sou só
É só flutuando no vazio
Vou dando voz ao ar que receber.
https://www.youtube.com/watch?v=4uMWRLlLUqE