Série: A
chegada dos meus 50 anos
Capítulo 1 –
Mudança de jogo!
Amigos, por
favor, não me convidem para jogar faz-de-conta!
Cansei dos jogos que pedem pra viver na fantasia (até porque já sei que príncipes
não existem e que eles não vão me salvar), jogos pra fazer da vida uma ilusão, para
viver no “me engana que eu gosto”, cansei mesmo, me dá até gastura o faz-de-conta!!
Chegou o tempo (50 anos) de eu ser eu mesma,
viver minha vida com pé no chão. Não consigo mais ficar parada esperando o que
já sei que é. Quero viver a realidade do hoje do jeitinho que ela me apresenta,
ficando no que É! Fui até o fim do jogo (várias vezes) e sei qual é o premio e já
estou saturada de pó mágico; nem uma gota.
Amigos,
repito, não é nada pessoal, mas este jogo não quero mais. Se me convidar vou
responder com falta (ou excesso) de educação, quem avisa amiga é.
Paguei tão
caro pra me conhecer e conhecer a Deus (psicoterapias mais de 30 anos incluindo
anotações dos sonhos, revisão diária, cursos, formações em psicologia, pathwork,
bioenergética, jogos cooperativos, psicologia analítica, estudos de Jung, das
religiões, da Bíblia,...) e depois de tanto caminhar não vou me dar o prazer de
ser eu mesma? Vou me prender a opinião e aprovação do outro? Não consigo mais. Quero
o premio de caminhar no aqui e agora, com autoaceitação e verdade, que é a
Vida. Nenhuma fantasia é mais interessante que o fluxo da verdade e vida.
Ser adulto é ser 100% responsável por sua
realidade. E não ser adulto com 50 anos é patológico em qualquer cultura.
Dizer assim,
na lata, que não quero mais jogar, tem assustado as pessoas. E só consegui
dizer isto assim, na cara, agora próxima dos 50 anos.
“Mas, você
sempre jogou, como assim não quer jogar mais?”
Não quero,
não dou conta mais de faz-de-conta, sinto muito, estes dias olhei no espelho e vi
uma Mulher, caiu a ficha (sim sou do tempo dos orelhões) não sou mais “mocinha”
sou uma mulher. Nossa que susto esta constatação me causou.
Tá, perá aí; como se joga este jogo de ser mulher de 50 anos em 2015? (junto com a Globo;)
É sobre isto
que quero escrever por aqui...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Morreu de que?
- Se sufocou com as palavras que nunca disse...
Grata, pela visita!
Abraços,
Rita de Cássia