sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Diário para a psicologia da educação

Goiânia, 24/02/2016 às 16:02.

Acredito que a prática pode levar a perfeição. Mas hoje o que me motiva não é a minha prática de ontem e sim a teoria de que a aprendizagem é seqüencial, passo após passo num processo contínuo e circular de: assimilação – adaptação –equilíbrio – desequilíbrio (PIAGET).
 “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.”(Romanos 7:19) quando olho para minha prática de ontem(23/2/16) fico desanimada, pois, sabia que não poderia citar autores se estes não constarem na bibliografia, citei. Não poderia colocar citações longas nos slides, coloquei. Não poderia ler os slides, li. “ Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?” (Romanos 7:24)
Portanto, hoje é a teoria/fé que me fortalece para a caminhada, “o erro é um caminho para o acerto.” É o autoconhecimento, a autoaceitação e o autoperdão que me instrumentalizam para a docência.

Goiânia, 25/02/16.

Participei, nesta semana (23/2/16) de um processo simplificado de seleção para professor substituto da UFG- Faculdade de Educação - disciplina: psicologia.
Tema: Ciências humanas e sociais e o mundo moderno: a emergência da Psicologia.
Foi o primeiro processo seletivo que participei em uma instituição federal.
O desafio: uma prova didática e apresentação de um plano de aula; 24h antes da prova “prática”, o sorteio do tema; lá fui eu; segunda-feira, às 7 da manhã de bus (que passou e não parou no ponto e tive que ir para outra rua) fui querendo cumprir todas as etapas direitinho.  A diretora explicou de forma geral as regras e perguntou se havia alguma dúvida; ela disse para todos chegarem 1 hora antes do horário, comentou com a professora assistente que teria que tirar o papelzinho do número 11(temas) depois do sorteio, pois havia só 10 candidatos. Resolveram prosseguir o sorteio pelos números mesmo. O Danilo sorteou o numero 1 para o tema. Eu pensei que cada um sortearia um tema pra si; sinceramente não sei de onde tirei esta ideia. Em seguida me pediram pra tirar um papelzinho, tirei o 11 (o último horário de apresentação, o mais desejado, pois seria quem mais teria tempo para se preparar depois de saber o tema) sabe o que fiz? Falei é o 11 vou tirar outro e tirei o 5º lugar de apresentação! Oi? (1ª autosabotagem) eu não havia entendido as regras, foi aí que o candidato Danilo, me explicou.
Vocês não têm ideia da raiva que fiquei de mim; e para piorar, quando fui pegar o ônibus de volta para casa ele demorou 2 horas para passar, e eu fazendo um trabalho comigo mesma: fica calma, respira, vai dar certo, se perdoa, você não sabia que seria assim, olha a importância do erro pro acerto, olha o cerco do desemprego sendo derrubado (participei da campanha: 7 dias de orações para derrubar as muralhas do “Cerco de Jericó” na Paroquia São Francisco de Assis); calma, vai dar certo... Arcanjo Michel me socorre!!
Cheguei em casa por volta de 11h e fui preparar o material, passei o dia com oscilações de humor como  ansiedade, desespero, determinação, confusão mental,  disposição que me levaram até às 4h da manhã para ir dormir. Acordei às 7h.
Fiz relativamente “perfeito” o plano, consistente, fundamentado, mostrei que sabia elaborar um plano, só não usei as regras da ABNT;(2ª aparição de autosabotagem = do corpo de morte = criação negativa = arquétipo da rebelde,) justificativa dita “racional” para a rebeldia: vai gastar muito papel e tinta, é desnecessário, precisamos de práticas sustentáveis!!
Quem me livrará deste padrão condicionado, portanto, repetitivo de comportamentos inadequados, inoportunos de autosabotagens? Quero agir diferente mais vem à força do hábito e toma conta, faço tudo o que “racionalmente” não queria fazer.

 (Chave Romanos 7)


Será que quando não sei a teoria falo de uma prática e quando não sei a prática falo de uma teoria?


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